Uso de fontes de fibra na gestação e lactação de suínos?
Por Silvano Bünzen*
Nem todas as fontes de fibra são iguais. O OPTICELL C5 é uma fonte de lignocelulose de 2ª geração, 100% insolúvel e parcialmente fermentável que favorece a produção extra de energia, resultando no nascimento de leitões de maior viabilidade e mais uniformes, bem como a maior produção de leite na lactação.
Resultados obtidos em experimento conduzidos pela UFMG (2021) mostraram que o uso do Opticell resultou em curva glicêmica mais elevada em diferentes períodos da gestação e de lactação em suínos, quando comparados a outras fontes de fibras.
Isso resulta do fato do Opticell favorecer a produção de ácidos graxos voláteis (AGV’s), principalmente ácido butírico, que é utilizado como energia pelos animais, através de uma fermentação lenta e de baixo incremento calórico, gerando “pouco” calor.
No experimento conduzido nas dietas com fontes de fibras tradicionais, ricas em fibras solúveis e até mesmo no tratamento com lignocelulose de 1ª geração, tivemos um menor pico glicêmico na lactação, propiciado pela queda de consumo nesta fase, já que o experimento foi conduzido em condições de estresse por calor. A queda de consumo de ração nesta fase gera impactos negativos na produção de leite e no peso dos leitões ao desmame, o que pode resultar em baixa da glicemia, e consequentemente prejuízo à produção.
Já o nível glicêmico mais elevado tem relação positiva com a saciedade, indicando que fêmeas suínas alimentadas com Opticell mantém-se em “status metabólico positivo” por mais tempo, favorecendo a distribuição de nutrientes para regulação dos hormônios reprodutivos, desenvolvimento fetal e formação do aparelho mamário, e na lactação, melhorando a produção de leite, mesmo em condições de muito calor.
Assim, com o Opticell temos um melhor trânsito intestinal, o que favorece o consumo inclusive na lactação, e aumento na produção de AGV’s benéficos, o que resulta em aumento no número de leitões nascidos vivos e/ou o peso da leitegada ao nascimento e ao desmame.
É maior produtividade e mais eficiência por matriz. Ou seja, investimento e retorno: “Mais quilos de leitão por porca/ano”.
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*Silvano Bünzen é zootecnista e Gerente Técnico da Feedis